É um vírus que chegou no Brasil em 2014. É muito pouco agressivo. Dá sintomas parecidos com os de uma gripe como febre intermitente, dores pelo corpo e algumas manchas vermelhas na pele que podem coçar. Depois de 3 a 7 dias, tudo some e a vida volta ao normal. Como os sintomas não levam a maiores desconfortos, muitos nem procuram o médico e nem sabem que tiveram o Zika vírus. E como não são feitos testes diagnósticos de rotina para o Zika, muitos dos que procuraram orientação médica receberam o famoso diagnóstico “é uma virose”. Os médicos acertaram! Em 10 dias as pessoas estavam espontaneamente curadas.
Diferentemente dos vírus da dengue e da febre amarela, não há registros de mortes pelo Zika vírus. Mas semelhantemente aos vírus da dengue e da febre amarela, o Zika também é transmitido pelo mesmo mosquito: o Aedes aegypti.
O Zika é para nós um vírus “novo” e por isso o estamos conhecendo melhor agora. No mundo todo, estudos NÃO demonstraram (ainda) a relação entre este vírus e a possibilidade de microcefalia em bebês. Por esta razão, este “surto” que atualmente observamos merece toda a atenção mundial e, enquanto isso, devemos todos permanecer em estado de alerta.
TODOS NÓS. Não só as nossas gestantes e as que querem ser futuras mamães. Simples assim: eliminar este mosquito, evitando sua transmissão e consequentemente proteger nossos bebês é um dever de TODOS NÓS. Como fazer? Todos sabemos: evitar água estocada em casa. Se cada um fizer sua parte, nossos futuros bebês agradecerão.
Para quem deseja engravidar, vale uma conversa com seu obstetra, levando em consideração todos os riscos e benefícios de aguardar um pouco, até que se tenham mais esclarecimentos e orientações atualizadas sobre a associação do Zika com microcefalia. Ponderem e tomem a melhor decisão.
Para quem já está grávida, aqui vão 3 dicas:
Curta sua gestação sem mosquitos por perto!
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/blog/doutora-ana-responde/1.html